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11.08.2014 |
O que influencia na qualidade da casca?

A professora e pesquisadora Elisabeth Gonçalves dá a dica: Se há descarte de ovos por problemas de casca, é necessário investigar a causa. Nutricional? Doenças do sistema reprodutor? Idade do lote? Clima? Manipulação inadequada do ovo? Embalagem inadequada? São vários os problemas que interferem na qualidade da casca do ovo e, por consequência, na lucratividade do setor. “Os fatores podem ser desde a formação das membranas interna e externa, passando pela deposição da parte inorgânica, até a deposição da cutícula e de pigmentos. Doenças virais, como Bronquite Infecciosa, Newcastle, micoplasmose, síndrome da queda de postura (EDS) comprometem todo o processo. Também podem ocorrer deformações e fissuras (geralmente invisíveis) da casca ocasionados por estresse que alteram todo o peristaltismo do trato reprodutor da ave”, enumera.

Diogo Gambaro, nutricionista de aves de postura da Agroceres Multimix, acrescenta nessa lista os problemas de estresse calórico,comuns em algumas regiões do Brasil. “Aves expostas a elevadas temperaturas por períodos de tempo prolongado apresentam ovos com cascas mais finas e frágeis devido ao desbalanço ácido/básico do sangue, elevando o pH e, consequentemente, reduzindo a quantidade de íons de carbonato transportados para a síntese da casca”, afirma. Ele aconselha: para amenizar o efeito sobre a casca do ovo em alguns casos o investimento em ambiência pode ser um ponto importante. Como também a utilização de dietas com níveis mais adequados e alguns aditivos nutricionais. “Existem algumas alternativas nutricionais visando melhora na qualidade de casca. O metabolismo do cálcio e o processo de síntese da casca do ovo são modulados por alguns nutrientes como a vitamina D, e alguns minerais como zinco e manganês que auxiliam na melhora da qualidade da casca”, conta.

A nutrição como aliada

Com a genética de ponta existente nos dias de hoje, o produtor e os nutricionistas ficam com a responsabilidade de manter a qualidade que o mercado deseja. O zootecnista Gonçalo Palone frisa: o verão merece cuidado extra já que as aves consomem menos ração e existe a necessidade de adequar os nutrientes devido a esse baixo consumo.“O uso suplementar de sais de sódio e potássio e de bicarbonato de sódio na água ou ração são indicados para amenizar os efeitos deletérios do estresse por calor sobre a qualidade da casca do ovo. Mas, talvez, uma das primeiras atitudes a ser tomada quando há problemas de fragilidade da casca do ovo é revisar os níveis de cálcio e fósforo da dieta, sem esquecer o balanço entre eles”, conta o representante comercial da Poli-Nutri responsável pela nutrição da Granja Katsuhide Maki, primeiro lugar no Concurso de Qualidade de Bastos 2014, categoria Ovos Vermelhos.

O início da postura é considerado uma fase delicada quando o assunto é consumo. A média da ração consumida nessa fase pode ser baixa considerando que em um mesmo lote existem aves que estão em postura e ainda que ainda não estão, que comem menos. Em outras palavras, a média não vai demonstrar corretamente os níveis necessários. Nesta fase, deve-se utilizar o consumo das aves em produção, que são as mais altas. Vale relembrar que o tamanho do ovo aumenta com o aumento do consumo de nutrientes. Para manter a qualidade, deve-se manter o crescimento gradativo do ovo, seja retirando a luz ou alterando os níveis de aminoácidos, proteínas e ácidos linoléicos que podem levar a uma queda na resistência da casca: dados comprovam que a privação de ração por 24 horas reduz significativamente a resistência por três dias. Novamente é necessário um ajuste e uma correção do manejo. O que a maioria das empresas aconselham é utilizar uma porcentagem do calcário na forma granulada. “A utilização de calcário grosso é indispensável na avicultura de postura: tem a função de manter os níveis plasmáticos de cálcio elevados durante a noite, período onde ocorre a síntese da casca”, esclarece Diogo. Retido na moela, o calcário grosso irá liberar o cálcio, mesmo no escuro.

O pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Paulo Rosa, levanta outro ponto: os problema relacionados ao controle de qualidade das matérias-primas constituintes das rações, principalmente para as micotoxinas do milho e oxidação da gordura das farinhas de carne . “Os problemas de armazenamento reduzem o potencial nutricional desses alimentos”, comenta. Para ele, fornecer uma ração devidamente equilibrada e com matéria-prima (alimentos) de boa qualidade é a fórmula de sucesso.

O tema foi assunto da reportagem de capa "A nutrição trabalhando pela casca".Acesse a edição de agosto/setembro da Revista do Ovo que já está disponível em nosso leitor digital (é gratuito): clique aqui.

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