Edição de junho/julho da Revista do Ovo: Novos (velhos) desafios da cadeia de postura
Desafios como falta de infra-estrutura, diminuição dos custos de produção e ausência de mão de obra qualificada são velhos conhecidos por todos os envolvidos na cadeia de produção de ovos nacional. Nem por isso o setor deixou-se abater: são anos driblando esses percalços com maestria, extraindo das dificuldades a força para crescer.
Nos últimos dois anos, a postura comercial brasileira mostrou números notáveis e registrou um crescimento louvável. Agora, é a hora de novamente encarar desafios que chegam com a mudança do mercado e com essa expansão.
O consumidor moderno anseia por informações. Sabemos que quem compra um ovo não compra somente um alimento nutritivo e versátil. Compra o esforço de toda uma cadeia produtiva que mantém os planteis seguros, o manejo adequado, a biossegurança ativa e as qualidades internas e externas do ovo garantidas. Se o setor tem tanto trabalho em produzir ovos, porque não contar isso para quem todo esse cuidado é destinado?
O consumidor moderno está ávido em saber como o alimento foi produzido, por quem e como chegou até ali.
Também está aberto a novidades, a embalagens diferentes, a ovos diferenciados, a uma maior exposição nos pontos de vendas dos supermercados para, assim, comprar mais e melhor. Fazer a população conhecer o trabalho do setor de postura comercial é incentivar o consumo. E ajustar a oferta com a demanda e valorizar o produto “ovo” para assim assegurar o crescimento pleno do setor.
Por isso produzimos a reportagem “Desafios modernos”, que está disponível a partir da página 08 e discute essas questões com mais profundidade. Já a página 14 traz os resumos dos trabalhos laureados pelo Congresso de Ovos da APA, frutos de uma extensa pesquisa desenvolvida pelos autores.
O leitor também confere na página 20, a Vitrine de Produtos da Festa do Ovo de Bastos, confeccionado para estimular as oportunidades de negócios dentre os participantes do tradicional evento, onde a Revista do Ovo orgulhosamente circula mais uma vez.