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28.04.2016 |
Milho: em Chicago, mercado fecha pregão de ontem com leves quedas

A sessão desta quarta-feira (27) foi negativa aos futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT). Após dois dias de ganhos, as cotações da commodity voltaram a trabalhar em campo negativo e encerraram o dia com perdas entre 1,50 e 4,00 pontos. A posição maio/16 era cotada a US$ 3,80 por bushel. Já o dezembro/16 era negociado a US$ 3,94 por bushel.

Os analistas ponderam que o mercado exibiu um movimento de realização de lucros frente aos ganhos registrados nos últimos dias, o que fez com as cotações se aproximassem do patamar de US$ 4,00 por bushel. Os fundos voltaram a vender as suas posições adquiridas recentemente. Durante o dia, a Labhoro Corretora informou que os fundos estavam levemente vendidos em aproximadamente 8,1 mil contratos do cereal.

Paralelamente, as especulações em relação ao clima no Brasil permanecem no radar dos investidores. "Apesar de melhor o tempo, a seca já devastou grande parte da colheita da safrinha do Brasil, causando uma perda estimada de 3 milhões de toneladas, com uma safra total estimada em 79 milhões de toneladas do grão. Em um cenário pior, as perdas poderiam subir para 4 milhões de toneladas", reportou o site internacional Agweb.

Para essa semana, as previsões climáticas apontam para o retorno das chuvas nas principais regiões produtoras. Contudo, em algumas propriedades, as precipitações chegam tarde demais e os agricultores já contabilizam perdas na safrinha. Esse é o caso de muitas lavouras em Cândido Mota, em São Paulo. Mesmo com as chuvas, as plantações já registram perdas irreversíveis.

O produtor rural da região, Paulo Sérgio de Oliveira, destaca que os prejuízos na safra superam os 50% devido ao clima irregular. Somente nesta terça-feira (26), as precipitações totalizaram 50 mm na localidade. "Na temporada anterior, o rendimento médio das lavouras ficou entre 250 sacas a 280 sacas do grão por alqueire. Para essa safra, a projeção é que a produtividade fique próxima de 130 sacas a 150 sacas de milho por alqueire", explica o agricultor.

Ainda assim, algumas plantações, especialmente, as semeadas entre os dias 1 a 10 de março, o potencial produtivo pode ser recuperado. "Porém, nessas áreas, o risco de geada é maior, já que daqui a 30 dias as lavouras estarão em estágio de milho verde. E para amanhã já temos previsão de 5ºC”, afirma Oliveira.

A possibilidade de geada projetada para essa quinta-feira (28) também está sendo observada pelos investidores. Com a chegada da frente fria, as temperaturas despencaram principalmente no Sul do Brasil. No estado do Paraná, o Simepar já alertou para a ocorrência de geadas. Em Pato Branco, a temperatura mínima pode chegar a 0ºC.

"A seca no Brasil também poderia ser uma boa notícia para os agricultores americanos, abrindo as exportações de milho para o país sul-americano pela primeira vez em mais de duas décadas. A perspectiva positiva é decorrente da isenção da taxa de importação do cereal para 1 milhão de toneladas fora do Mercosul", informou o site Agweb.

Diante desse quadro, a perspectiva é que as compras sejam feitas nos Estados Unidos. Ainda ontem, o governo brasileiro estabeleceu que cada empresa terá direito inicialmente a uma cota de 100 mil toneladas de milho. As informações foram divulgadas no Diário Oficial da União.

No caso da safra americana, os participantes do mercado também acompanham as previsões climáticas. Até o último domingo (24), em torno de 30% da área já havia sido cultivada, conforme dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). "E nos próximos 6 a 10 dias, as previsões indicam tempo mais seco no Centro-Oeste do país, o que deve permitir a evolução do plantio", disse Bob Burgdorfer, analista e editor do site Farm Futures.

Na visão do analista da Céleres Consultoria, Anderson Galvão, as cotações devem trabalhar no intervalo de US$ 3,50 a US$ 4,00 por bushel. "Temos uma boa expectativa em relação a safra dos EUA e uma manutenção da demanda global, com isso, os preços devem operar nesses intervalos. E nesses níveis, o mercado é comprador, consequentemente, ao longo de 2016 continuaremos com uma forte pressão de exportação de milho, o que pode agravar o cenário do mercado interno brasileiro", diz.

Mercado brasileiro

Na BM&F Bovespa, as principais posições da commodity fecharam o pregão desta quarta-feira (27) do lado positivo da tabela. Os vencimentos exibiram ganhos entre 0,37% e 0,93%, o contrato maio/16 era cotado a R$ 48,90 a saca. Já o setembro/16, referência para a safrinha, era negociado a R$ 40,35 a saca. Enquanto isso, no Porto de Paranaguá, o dia foi de estabilidade aos preços. A saca do grão para entrega em setembro/16 permaneceu em R$ 35,00.

Em Araçatuba (SP), o valor subiu 11,12%, com a saca a R$ 48,85, em Barretos (SP), o ganho ficou em 9,76% e a saca a R$ 43,96. Nas praças paranaenses, Cascavel, Ubiratã e Londrina, as cotações chegaram a R$ 39,00 a saca e valorização de 1,30%. Em Não-me-toque (RS), o dia também foi positivo, com alta de 1,22% e preço de R$ 41,50 a saca. Somente em Ponta Grossa (PR) e Avaré (SP), os preços recuaram pouco mais de 2%, com valores de R$ 49,00 e R$ 43,96 a saca, respectivamente.

O dólar continua sendo um fator importante de influencia aos preços no mercado brasileiro. Ainda hoje, a moeda norte-americana fechou o pregão com leve alta de 0,15%, cotada a R$ 3,5243 na venda. Segundo a agência Reuters, esse foi o terceiro dia seguido em que não houve intervenção do Banco central no mercado. Por outro lado, nos Estados Unidos, o Federal Reserve informou que não irá mexer na taxa de juros do país.

"No caso do Brasil, temos uma dependência muito grande da safrinha de milho. E esse ano, a região central sofreu com a estiagem e dificilmente teremos uma boa safra de inverno. Certamente isso indica uma redução significativa no potencial produtivo do milho. E muitos contratos foram fechados para a exportação. Acreditamos que irá faltar milho no mercado interno no segundo semestre. Com isso, os preços continuarão elevados ao longo de 2016 e 2017 e só não estão mais altos por conta da influencia do dólar", pondera o analista da Céleres Consultoria.

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